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Geólogo usa capital nordestina como exemplo para mostrar importância de estudos hidrogeológicos

  • Pedro Centeno
  • 24 de mar. de 2015
  • 1 min de leitura

Edição: Adrielle Santana e Amanda Bogo

Em Mato Grosso do Sul, 79% dos municípios utilizam recursos hídricos subterrâneos para abastecimento, o que exige importante estudo de campo para obter informações hidrogeológicas confiáveis. Para exemplificar essa necessidade, o geólogo João Manoel Filho, em palestra no 1º Simpósio de Águas Subterrâneas do estado, nesta segunda-feira (23), falou sobre o caso de Recife, que teve uma extração descontrolada das águas subterrâneas.

O pesquisador usou o termo explotação, que engloba retirada, e

xtração ou obtenção de recursos naturais para fins de aproveitamento econômico, transformação e utilização.

Durante sua apresentação, o geólogo comentou como a água subterrânea é um recurso de crucial importância para humanidade, principalmente por estar disponível com boa qualidade e baixo custo.

Segundo ele, a capital pernambucana teve uma explotação descontrolada. Nesse município, estima-se que 15% da água utilizada em indústrias e na área urbana tenha origem subterrânea. A maior parte desse volume é explorada por meio de poços particulares, onde não existe o controle do volume de água gasto. O recurso é extraído direto do aquífero Barreiras, sem intervenção do órgão gestor.

Hoje, Recife já não tem problema de abastecimento (exceto no bairro Boa Viagem), graças à construção do Sistema Pirapama. Entretanto, o geólogo faz um alerta. “Tivemos uma crise de 96 a 98 e se não for feito uma monitoração adequada, nada impede de termos outra crise hídrica”, relata.

SERVIÇO

O 1º Simpósio de Águas Subterrâneas de Mato Grosso do Sul é realizado entre os dias 22 e 24 de março, no Centro de Convenções Rubens Gil de Camilo, localizado na Av. Waldir dos Santos Pereira, no Parque dos Poderes, em Campo Grande. Mais informações pelo telefone (67) 3345-7492 ou pelo e-mail lasac.ufms@gmail.com.


 
 
 

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